Você não é todo mundo nasceu para pais de adolescentes com pitadas de psicologia, perguntas que queremos fazer , desabafos e técnicas práticas para ajudar essa relação, que por vezes é bem tumultuada.
Primeiramente vamos falar de nós, OS PAIS destas criaturas fantásticas , mas que a cada dia exigem mais e mais do nosso emocional e, claro, da nossa paciência.
Provavelmente se você está lendo esse texto não é o tipos de pai e mãe que não se importa com o filho ou que é indiferente, ou , pior ainda, aquele que fingi estar tudo bem.
Começamos a trabalhar nosso emocional quando começamos a nos questionar: o que eu tenho que fazer ? Mas, não é aquele questionamento obsessivo, onde você só gera sofrimento mental e acaba ficando permissivo. É um questionamento genuíno , saudável onde você irá realmente aprender e compartilhar.
Educar um humano exige uma disposição integral para essa pessoa, implica em se educar constantemente. Como cuidar do outro quando não sabemos cuidar de nós mesmos?
Hugo Monteiro, autor do livro "A geração do quarto" usa a seguinte frase: "filho não é objeto, nem joguete, não é obstáculo nem trampolim. Filhos são chances"
Ele traz a reflexão que os filhos trazem chances de melhoria aos pais, ou seja, melhorar como SER HUMANO e que, infelizmente, muitos não aproveitam.
Agora imagina essa chance quando falamos de adolescentes?
Recentemente participei de uma reunião da escola do Rodrigo ( meu filho de 17 anos ) onde foram entregues cartas dos filhos para os pais, foi emocionante ( afinal com 17 anos ninguém espera receber carta do filho ), mas alguns pais não receberam.
Quando cheguei em casa pergunte ao Rodrigo pq alguns não receberam e ele disse que alguns colegas não quiseram escrever porque disseram que não tinha nada para falar para os pais e ele me disse que achava que algumas pessoas da sua sala eram muito sozinhas em casa.
Conversamos por horas de como as pessoas se sentem sozinhas, da solidão e de como ele se sentia, se a solidão fazia parte do seu dia.
Momentos como este é que não podemos deixar passar pois são eles que fortalecem nossos vínculos com os filhos e nos tornam pessoas melhores.
Abraços
Raquel
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